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quarta-feira, 13 de junho de 2012

TRABALHO ACADÊMICO NO FACEBOOK

A aluna de pedagogia da Universidade Candido Mendes da cidade do Rio de Janeiro, Janaina Spreng,  elabora uma pesquisa de campo na rede social Facebook. Com o tema TEATRO NA ESCOLA, com o intuito de ajudar outros pesquisadores do tema, oferecendo conteúdo e informações  sobre a temática. A página também ajuda pais e professores interessados  no assunto. 

Para saber mais acesse http://www.facebook.com/pages/TEATRO-NA-ESCOLA/103883769724522?ref=tn_tnmn e confira esse riquíssimo trabalho!

Já pensou em ver uma peça de teatro no tablet?

"Os novos formatos do teatro, como representações através de tablets, são destaque na atual edição do festival Fringe de Edimburgo, o principal evento de teatro alternativo do mundo" 



Essa experiência é fantástica, porém  não podemos deixar de expor um erro de comunicação. Teatro é teatro. Isso é linguagem visual. Até podemos sim criar uma história pra ser filmada em um teatro ou cenário, mas é áudio e vídeo e não teatro. Porém é uma interessante experiência. 


http://jovempan.uol.com.br/entretenimento/cultura/show/2011/08/ja-pensou-em-ver-uma-peca-de-teatro-no-tablet.html#.T9buAHfHna8.facebook

A LEITURA FORA DO LIVRO (Lúcia Santaella)


Fora e além do livro, há uma multiplicidade de modalidades de leitores. Alguns exemplos são os leitores de imagem, desenho, pintura, fotografia, leitor da cidade, leitor da miríade de signos, símbolos e sinais em que se converteu a cidade moderna, a floresta de signos de que já falava Baudelaire. Há o leitor espectador, do cinema, televisão e vídeo. A essa multiplicidade, mais recentemente veio se somar o leitor das imagens evanescentes da computação gráfica, o leitor da escritura que, do papel, saltou para a superfície das telas eletrônicas, enfim, o leitor das arquiteturas líquidas da hipermídia, navegando no ciberespaço.

Percebemos que por trás dessa multiplicidade, há três tipos ou modelos de leitores. Toma por base os tipos de habilidades sensoriais, perceptivas e cognitivas que estão envolvidas nos processos e no ato de ler, de modo a configurar modelos de leitor.
O primeiro é o leitor contemplativo, meditativo da era pré-industrial, o leitor da era do livro e da imagem expositiva. O segundo é o leitor do mundo em movimento, dinâmico, mundo híbrido, de misturas sígnicas, um leitor filho da revolução industrial e do aparecimento dos grandes centros urbanos, o homem na multidão. O terceiro tipo de leitor é aquele que começa a emergir nos novos espaços incorpóreos da virtualidade. Vejamos cada um desses tipos em mais detalhes. 

Antes disso, no entanto, vale dizer que, embora haja uma sequencialidade histórica no aparecimento de cada um desses tipos de leitores, isso não significa que um exclui o outro, que o aparecimento de um tipo de leitor leva ao desaparecimento do tipo anterior. Ao contrário, não parece haver nada mais cumulativo do que as conquistas da cultura humana. O que existe, assim, é uma convivência e reciprocidade entre os três tipos de leitores acima, embora cada tipo continue, de fato, sendo irredutível ao outro, exigindo inclusive habilidades perceptivas, sensório motoras e cognitivas distintas.





1. O leitor contemplativo, meditativo
Esse primeiro tipo de leitor tem diante de si objetos e signos duráveis, imóveis, localizáveis, manuseáveis: livros, pinturas, gravuras, mapas, partituras. É o mundo do papel e da tela. O livro na estante, a imagem exposta, à altura das mãos e do olhar.
2. O leitor fragmentado, movente
Este leitor nasce com o advento do jornal e das multidões nos centros urbanos habitados de signos. É o leitor apressado de linguagens efêmeras, híbridas, misturadas. Mistura que está no cerne do jornal, primeiro grande rival do livro.
3. O leitor virtual
O aspecto sem dúvida mais espetacular da era digital está no poder dos dígitos para tratar toda e qualquer informação, som, imagem, texto, programas informáticos, com a mesma linguagem universal, uma espécie de esperanto das máquinas. Graças à digitalização e compressão dos dados, todo e qualquer tipo de signo pode ser recebido, estocado, tratado e difundido, via computador. 

Aliada à telecomunicação, a informática permite que esses dados cruzem oceanos, continentes, hemisférios, conectando numa mesma rede gigantesca de transmissão e acesso, potencialmente qualquer ser humano no globo. 

Trata-se de um leitor implodido cuja subjetividade se mescla na hipersubjetividade de infinitos textos num grande caleidoscópico tridimensional onde cada novo nó e nexo pode conter outra grande rede numa outra dimensão. 

Enfim, trata-se aí de um universo inteiramente novo que parece realizar o sonho ou alucinação borgiana da biblioteca de Babel, uma biblioteca virtual, mas que funciona como promessa eterna de se tornar real a cada chick do mouse.

sábado, 9 de junho de 2012

Desafio aos professores: aliar tecnologia e educação

Matéria da Veja: Entrevista com Guilherme Canela Godoi, coordenador de comunicação e informação no Brasil da Unesco, braço da ONU dedicado à ciência e à educação.

Qual a extensão do uso das novas tecnologias nas escolas brasileiras?Infelizmente, não existem dados confiáveis que permitam afirmar se as tecnologias são muito ou pouco utilizadas nas escolas brasileiras. Censos educacionais realizados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) mostram que a maioria das escolas públicas já tem à sua disposição uma série de tecnologias. No entanto, a presença dessas ferramentas não significa necessariamente uso adequado delas. O que de fato se nota é que ainda não conseguimos desenvolver de forma massiva metodologias para que os professores possam fazer uso dessa ampla gama de tecnologias da informação e comunicação, que poderiam ser úteis no ambiente educacional.
Quais devem ser as políticas públicas para incentivar as tecnologias em sala de aula?Elas precisam ter um componente fundamental de formação e atualização de professores, de forma que a tecnologia seja de fato incorporada no currículo escolar, e não vista apenas como um acessório ou aparato marginal. É preciso pensar como incorporá-la no dia a dia da educação de maneira definitiva. Depois, é preciso levar em conta a construção de conteúdos inovadores, que usem todo o potencial dessas tecnologias. Não basta usar os recursos tecnológicos para projetar em uma tela a equação "2 + 2 = 4". Você pode escrever isso no quadro negro, com giz. A questão é como ensinar a matemática de uma maneira que só é possível por meio das novas tecnologias, porque elas fornecem possibilidades de construção do conhecimento que o quadro negro e o giz não permitem. Por fim, é preciso preocupar-se com a avaliação dos resultados para saber se essas políticas de fato fazem a diferença.
As novas tecnologias já fazem parte da formação dos professores?Ainda é preciso avançar muito. Os dados disponíveis mostram que, infelizmente, ainda é muito incipiente a formação de professores com a perspectiva de criação de competências no uso das tecnologias na escola. Com relação à formação continuada, ou seja, à atualização daqueles profissionais que já estão em serviço, aparentemente nós temos avanços um pouco mais concretos. Há uma série de programas disponíveis que oferecem recursos a eles.
Para os alunos, qual o impacto de conviver com professores ambientados com as novas tecnologias?
As avaliações mais sólidas a esse respeito estão acontecendo no âmbito da União Europeia. Elas mostram que a introdução das tecnologias nas escolas aliada a professores capacitados têm feito a diferença em alguma áreas, aumentando, por exemplo, o potencial comunicativo dos alunos.
As relações dentro da sala de aula mudam com a chegada da tecnologia?O que tem acontecido - e acho que isso é positivo, se bem aproveitado - é que a relação de poder professor-aluno ganha uma nova dinâmica com a incorporação das novas tecnologias. Isso acontece porque os alunos têm uma familiaridade muito grande com essas novidades e podem se inserir no ambiente da sala de aula de uma maneira muito diferente. Assim, a relação com o professor fica menos autoritária e mais colaborativa na construção do conhecimento.
É comum imaginar que em países com um alto nível educacional a integração das novas tecnologias aconteça mais rapidamente. Já em países em desenvolvimento, como o Brasil, onde muitas vezes o professor tem uma formação deficitária, a incorporação seja mais lenta. Esse pensamento é correto?
Grandes questões sobre o assunto não se colocam apenas para países em desenvolvimento. É o caso, por exemplo, de discussões sobre como melhor usar a tecnologia e como treinar professores. O mundo todo discute esses temas, porque essas novas ferramentas convergentes são um fenômeno recente. Porém, também é correto pensar que nações onde as pessoas são mais conectadas e têm mais acesso a dispositivos devem adotar a tecnologia em sala de aula de modo mais amplo e produtivo. Outro fenômeno detectado no mundo todo é o chamado "gap geracional", ou seja, os professores não nasceram digitalizados, enquanto seus alunos, sim.
O senhor vê algum tipo de resistência nas escolas brasileiras à incorporação da tecnologia?
Não acredito que haja uma resistência no sentido de o professor acreditar que a tecnologia é maléfica, mas, sim, no sentido de que ele não sabe como utilizar as novidades. Não se trata de saber ou não usar um computador. Isso é o menor dos problemas. A questão em jogo é como usar equipamentos e recursos tecnológicos em benefício da educação, para fins pedagógicos. Esse é o pulo do gato.
Quais os passos para superar a formação deficitária dos professores?A Unesco sintetizou em livros seu material de apoio, chamado Padrões de Competências em Tecnologia da Informação e da Comunicação para Professores. Ali, dividimos o aprendizado em três grandes pilares. O primeiro é a alfabetização tecnológica, ou seja, ensinamos a usar as máquinas. O segundo é o aprofundamento do conhecimento. O terceiro pilar é chamado de criação do conhecimento. Ele se refere a uma situação em que as tecnologias estão tão incorporadas por professores e alunos que eles passam a produzir conhecimento a partir delas. É o caso das redes sociais. É importante lembrar que esse processo não é trivial, ele precisa estar inserido na lógica da formação do professor. Não se deve achar que a simples distribuição de equipamentos resolve o problema.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

As tecnologias na Educação Infantil - ASBREI IV Congresso Internacional de Educação Infantil

Este é um Slide de Vera Lúcia Zacharias, que contém uma discussão realizada no Congresso Internacional  de Educação Infantil, o qual foi realizado no ano de 2004.

Esse Slide discute as novas tecnologias na educação infantil e mesmo tendo ocorrido há oito anos,
o mesmo tráz discussões importantíssimas para o entendimento dessa temática ao longo da primeira
década do século XXI. Vale a pena conferir.

http://www.slideshare.net/vlcamara/tecnologias-e-educao-infantil

quarta-feira, 6 de junho de 2012

GRUPO DE PESQUISA NO FACEBOOK

  •  Grupo de cibercultura que se dedica a discutir, refletir e mapear ações da cibercultura no facebook. Por Julio, Rose e Felipe.



  • Para saber mais clique em http://www.facebook.com/#!/groups/170623072995039/

    domingo, 3 de junho de 2012

    Sejamos Hackers

    O que é ser "Hacker"?
    Normalmente associamos esse termo a pessoas maliciosas que usam seu conhecimento acima do comum em informática para tirar vantagens de falhas em sistemas ou conseguir dados pessoais de usuários para , por exemplo, roubar dinheiro do banco. Esse conceito errôneo não faz jus a real finalidade do hacker, eles são sim pessoas com extremo conhecimento sobre informática mas seu uso é para o bem.
    Pekka Himanen,  um filósofo finlandês conhecido pela sua obra The Hacker Ethic and the Spirit of the Information Age que discute a ética hacker, caracteriza o hacker como sendo um apaixonado pela programação de computadores e tudo o mais que fazem de forma compartilhada, um entusiasta de sua profissão. Consigo perceber semelhanças desse comportamento em nós, professores. Como assim? Somos apaixonados pelo que fazemos, dedicamos nossa vida a compartilhar: conhecimento, amor, cuidado, tempo, ouvido, sorriso, entre tantas outras coisas... Todo professor quando escolhe a profissão, tem dentro de si o mesmo desejo, mudar o mundo. Assim como os hackers.
    Ame, mude, compartilhe!